O governo dos Estados Unidos irá enviar hoje ao Brasil 3 milhões de doses da vacina Janssen contra o COVID-19. As doses devem chegar no aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A investida foi comemorada pelo Ministério da Saúde, que diz que os imunizantes “vão acelerar ainda mais a nossa campanha nacional de vacinação”.
As milhões de doses somarão às 1,5 milhão de doses compradas pelo governo brasileiro que chegaram na terça-feira (22). O Brasil ainda deve receber mais 36,5 milhões de doses do imunizante que já estão compradas.
As vacinas são produzidas pela Janssen, do grupo Johnson & Johnson, e são aplicadas em dose única. As 3 milhões de doses, portanto, representam 3 milhões de brasileiros totalmente imunizados.
Para o diretor sênior para o Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a doação é “significativa”:
A doação faz parte do conjunto de investidas do governo norte-americano de ajudar regiões afetadas pela pandemia a retomarem à normalidade. Na segunda-feira (21), a administração do país anunciou a doação de 55 milhões de doses de vacinas, 14 milhões destas para a América do Sul.
Grande parte dessas vacinas são distribuídas via Covax Facility, que é um programa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nesta quinta-feira (24), o Brasil deve receber mais um lote de 936 mil doses da vacina da Pfizer. É a segunda das três remessas previstas para serem entregues nesta semana, somando 2,4 milhões de doses do imunizante.
Saiba mais
Como anda a vacinação no país
Até o momento, 67.890.907 de pessoas receberam a 1ª dose de uma das vacinas distribuídas nacionalmente. Como 24.891.336 receberam a segunda dose, 11,75% da população já é considerada totalmente imunizada.
No total, 92.782.243 doses foram administradas no país.
Atualmente, o Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo foram os que mais vacinaram em porcentagem da população. No RS, 15,35% da população já recebeu a segunda dose de um dos imunizantes. No MS, 15,33%. Em São Paulo, 13,06%.
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