O departamento de trabalho dos Estados Unidos divulga relatório nesta sexta-feira (6), onde vai destacar os desafios do próximo chefe do executivo daquele país. O maior deles é manter a economia em crescimento, depois do registro de uma severa recessão desde a Grande Depressão, período este com início em 1929 e que persistiu por toda a década de 30. Um dos fatores que podem ser apontados como reflexo desta recessão é o desemprego, onde em outubro foi registrado o menor número de contratações em cinco meses. O efeito vai mais adiante, indicando que o fim do estímulo fiscal e a segunda onda do Covid-19 atrapalha o empenho da recuperação econômica.
Os economistas acreditam que o relatório de emprego de outubro deve mostrar indícios de de um desânimo no mercado de trabalho. E estimular o setor será uma tarefa árdua para quem assumir a Casa Branca. Uma pesquisa da agência internacional de notícias Reuters, mostra que o país norte americano criou 600 mil vagas de emprego em outubro, sendo que no mês anterior foram 661 mil. Os números apontam que outubro teve a menor oferta de vagas desde que a recuperação iniciou em maio. Em relação a fevereiro, foram computadas para menos 10,1 milhões de empregos. O desemprego permanente também deve ser computado no relatório, bem como o número de trabalhadores fora do mercado há seis meses.
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