O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos ajustou, nesta quarta-feira (03), as taxas de juros em 75 pontos-base pela quarta vez consecutiva.
O ajuste acontece para tentar barrar o avanço da inflação, que soma 8,2% no acumulado de 12 meses encerrado em setembro. Com o recente anúncio da Opep+, porém, as recentes desacelerações, impulsionadas pelo recuo nos custos do petróleo, podem se encerrar.
Com o novo ajuste, as taxas de juros dos EUA é a maior desde 2008, com a taxa variável ficando entre 3,75% e 4% ao ano.
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“A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços de energia e pressões de preços mais amplas”, disse o FOMC.
A guerra na Ucrânia trouxe intensas pressões nos custos energéticos em todo o mundo, obrigado economias como os EUA e a Zona do Euro a ajustarem as taxas de juros para tentar desacelerar a alta dos preços.
No caso dos EUA, ainda existiu uma certa subestimação da inflação assim que o FOMC ajustou as taxas em 75 pontos-base pela primeira vez em junho. Desde então, o mercado de trabalho não desaqueceu no ritmo esperado.
Hoje, o Fed possui uma postura de ajuste de acordo com a análise dos últimos dados econômicos, como o IPC, PIB e Payroll. Ontem, as falas de Jerome Powell, chairman do Fed, deixaram um gosto amargo no mercado. Para ele, ainda é muito cedo para falar de um fim na curva de juros.
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