De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (15), o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) teve alta de 1,17% no mês de julho, acima das expectativas do mercado.
O índice é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O acumulado dos últimos 12 meses é de 2,09%, enquanto a alta é de 3,87% comparada diretamente com julho do ano passado.
A atividade econômica brasileira foi impulsionada principalmente pelo setor de serviços de julho. De acordo com o IBGE, o setor subiu 1,1% no mês, acumulando uma taxa anual de 6,3%.
“Dessa forma, o setor de serviços se encontra 8,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,8% abaixo de novembro de 2014”, apontava a pesquisa do IBGE.
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Serviços cresceram 1,1% em julho, diz IBGE
Nesta quinta-feira (15), o Ministério da Economia elevou as expectativas do PIB brasileiro de 2% para 2,7% ao término do ano. Além do desempenho do setor de serviços, o ministério também cita o aumento no emprego e elevadas taxas de investimento.
De acordo com o Secretaria de Política Econômica (SPE), a elevação nos sentimentos acompanha o “resultado acima do projetado para a atividade do 2 trimestre de 2022 e indicadores positivos que começaram a ser divulgados para o segundo semestre deste ano”
As expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caíram drasticamente no relatório do Ministério da Economia de 7,20% para 6,30%.
De acordo com as projeções do Boletim Focus, divulgadas semanalmente pelo Banco Central (BC) contando com a contribuição de mais de 100 instituições financeiras, o PIB encerrará o ano em 2,39%. É um aumento de 0,39 p.p. nas expectativas em um mês.
Quanto a inflação, o Focus projeta um IPCA de 6,40% ao término do ano, queda de 0,62 p.p. nas expectativas em um mês.
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