De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu -1,4 ponto percentual e fechou em 13,2% no trimestre finalizado no mês de agosto.
Na comparação anual, considerando o trimestre finalizado em agosto de 2020, a queda é de –1,3 ponto percentual.
No trimestre finalizado em agosto, havia aproximadamente 13,7 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Comparado com o trimestre finalizado em maio, é uma queda de -7,7%, ou seja, 1,13 milhão de pessoas.
Quanto à taxa de ocupação brasileira, o número chegou a 90,2 milhões, aumento de 4% comparado com o trimestre anterior. A variação corresponde à 3,48 milhõe de pessoas.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, este indicador apresentou variação positiva de 10,4%, representando um adicional de 8,52 milhões de pessoas.
Quanto ao nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) houve um incremento de 2% frente ao trimestre de março a maio de 2021, quando fechou em 48,9%.
O número de pessoas que compõe a força de trabalho total brasileira, que inclui pessoas ocupadas e desocupadas, subiu 2,3% no trimestre anterior, atingindo 103,8 milhões de pessoas.
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Por categoria de emprego
A taxa de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada subiu 4,2% na variação trimestral, atingindo 31 milhões de pessoas no período finalizado em agosto.
No confronto com o trimestre de junho a agosto de 2020, houve expansão de 6,8%, ou seja, 2 milhões de pessoa.
Quanto à taxa de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, a elevação é de 10,1% comparado com o trimestre anterior, representando 10,8 milhões de pessoas.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foi registrado elevação de 23,3%, representando um adicional estimado de 2 milhões de pessoas.
“Na categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 25,4 milhões de pessoas, foi registrado crescimento de 4,3% na comparação com o trimestre anterior”, disse o IBGE.
A categoria dos empregadores (3,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Quanto aos trabalhadores domésticos, houve alta de 9,9% em relação ao trimestre anterior, atingindo 5,5 milhões de pessoas.
“O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,6 milhões de pessoas, apresentou queda de -3,1% frente ao trimestre anterior”, disse o IBGE.
Foto: Agência Brasil / Reprodução