O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Reino Unido desacelerou para uma taxa anual de 10,7% em novembro após três meses de altas consecutivas nos preços.
Na base mensal, a alta foi de 0,4%, abaixo dos 0,6% aguardados pelo mercado. No mês anterior, o IPC acumulado havia ficado em 11,1%, a maior taxa em mais de 40 anos.
O Reino Unido não foge à regra da crise inflacionária global em 2022. Provocada pelas consequências de uma severa pandemia e uma guerra na Ucrânia, a inflação dificultou a vida de bilhões de pessoas em todo o mundo.
De forma específica, na terra do rei, um caos fiscal provocado pela ex-Primeira Ministra Liz Truss desestabilizou a economia, provocando a queda da Libra Esterlina para o menor valor ante o Dólar da história.
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O desastroso plano econômico apresentado contava com um custo de £ 32 bilhões por ano para aumentar os empréstimos e reduzir os impostos dos mais riscos, revisando a cobrança de dividendos e reduzindo a alíquota máxima de cobrança do Imposto de Renda de 20% para 19%. Tudo isso como uma tentativa de recuperar um crescimento econômico do Reino Unido.
Após demitir seu ministro das Finanças, Jeremy Hunt assumiu o cargo já anunciando que o governo voltará atrás nas medidas. Isso, porém, não foi o suficiente para apaziguar os ânimos e reduzir as pressões sobre Liz Truss, que renunciou poucos dias depois.
Na quinta-feira (15), o Bank of England decide a próxima condução de política monetária do Reino Unido. Hoje, a taxa de juros está em 3% após um ajuste de 75 pontos-base no início de novembro.
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