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IPCA-15: prévia da inflação desacelera e sobe 0,59% em maio

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De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (24), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado como uma prévia da inflação oficial brasileira, subiu 0,59% em maio. 

É uma desaceleração frente a alta de 1,73% registrada em abril. Mesmo assim, os dados de maio ficaram acima do esperado pelo mercado, que aguardava uma alta mensal de 0,45%. 

Na taxa anual, o IPCA-15 subiu 12,20%, uma aceleração frente a alta anual de 12,03% registrada em abril. 

É a maior taxa anual registrada para o índice desde dezembro de 2003, quando a prévia da inflação registrou uma taxa anual de 12,69%. 

Oito dos novos grupos estudados pelo IBGE apresentaram alta em maio, com destaque para Saúde e cuidados pessoais (2,19%) e Transportes (1,80%). Na direção oposta, a única baixa do mês veio de Habitação (-3,85%). 


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Abaixo, confira a variação do IPCA-15 nos grupos: 

Índice geral 0,59% 
Alimentação e bebidas 1,52% 
Habitação -3,85% 
Artigos de residência 0,98% 
Vestuário 1,86% 
Transportes 1,80% 
Saúde e cuidados pessoais 2,19% 
Despesas pessoais 0,74% 
Educação 0,06% 
Comunicação 0,50% 

Considerando a queda do grupo de Habitação, a principal influência do mês veio da queda de 14,09% da energia elétrica. O IBGE destaque que, a partir do dia 16 de abril, passou a valer a bandeira verde nas contas de luz. 

“Desde setembro de 2021, estava em vigor a bandeira Escassez Hídrica, com acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos”, destaca o IBGE. 

Por outro lado, ainda considerando o grupo de Habitação, houve um aumento de 0,81% no gás encanado e taxa de água e esgoto (0,55%). 

A alta de 2,19% do grupo de Saúde e cuidados pessoais foi impulsionada principalmente por produtos farmacêuticos (5,24%), por conta do reajuste de até 10,89% autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). 

O grupo de Transportes foi influenciado por altas em passagens aéreas (18,40%) e combustíveis (2,05%). A gasolina subiu 1,24% e o etanol 7,79%. Também subiu o seguro de veículo (3,48%), que já acumula 18,24% de variação no ano. 

A alimentação para consumo no domicílio (1,71%) foi o principal item de influência do grupo de Alimentação e bebidas (1,52%). Entre os itens, destaques para o leite longa vida (7,99%), batata-inglesa (16,78%), pão francês (3,84%) e cebola (14,87%). 

Juan Tasso - Smart Money

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