A Nike anunciou nesta quinta-feira (23) que sairá definitivamente da Rússia, três meses após a companhia anunciar que estava suspendendo as operações no país em resposta à invasão na Ucrânia.
“Nike tomou a decisão de sair do mercado da Rússia”, disse a companhia em comunicado. “Nossa prioridade é garantir que estamos apoiando integralmente nossos funcionários enquanto nós, responsavelmente, reduzimos nossas operações nos próximos meses”.
A decisão acompanha o movimento de diversas companhias, como a McDonald’s e Google, de saída completa da Rússia após o governo de Putin promover uma invasão militar de grande escala na Ucrânia. Além disso, as companhias temem possíveis punições criminais caso algumas leis passem pelo parlamento russo.
O movimento da gigante esportiva, porém, é quase puramente simbólico. Hoje, a Ucrânia e Rússia contribuem em 1% para as rendas totais da companhia.
O início da guerra no leste europeu culminou na saída, ou suspensão de atividades, de diversas companhias importantes para o mercado consumidor russo. Entre elas, estão a Apple, Adidas, IBM e Intel.
Boicotes de grandes companhias não atingem diretamente o Kremlin, mas visam isolar o país do mercado global de consumo. O banimento de diversos bancos russos do sistema SWIFT também busca o mesmo propósito.