Ao longo da segunda (18) e terça (19), a Organização Mundial do Turismo (OMT) realizou em Madri a 113ª Reunião de seu Conselho Executivo, a primeira de 2021. A entidade decidiu, por ampla maioria, recomendar a reeleição do seu atual secretário-geral, Zurab Pololikashvili, que deve permanecer no cargo até 2025. A reeleição será oficializada, a princípio, na 24ª Assembleia Geral da OMT, em outubro deste ano.
A ocasião também marcou a primeira reunião do ano do Comitê Global de Crise do Turismo, formado pela OMT ainda no início da atual pandemia de Covid-19 para unir o setor no combate à mesma e suas consequências no turismo internacional. Em nota, o comitê divulgou oito pontos, entre constatações e planos de ação, que tem como objetivo fazer um diagnóstico preciso da situação do turismo ao redor do globo e de como reiniciar a atividade em um momento onde programas de vacinação começam a ser implantados ao redor do mundo.
“A vacinação abre uma janela crítica de oportunidade para combater a pandemia de Covid-19 e promover a retomada segura das viagens internacionais ao lado de outras ferramentas de mitigação de risco, como testagem para Covid-19”, apontou o relatório do comitê de crises da OMT.
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O comitê aponta para aplicação de protocolos internacionais de saúde elaborados pela Organização Mundial da Saúde, considerando a implementação de ferramentas digitais para garantir viagens mais seguras. As ferramentas seriam utilizadas para monitorar documentações, como atestados de vacinação, e também para maior controle de fronteiras possibilitando melhor rastreamento de contato de viajantes potencialmente expostos ao vírus.
“(O comitê diagnosticou) A urgência de acelerar a coordenação de princípios e protocolos para viagens internacionais para assegurar um reinício seguro e contínuo do turismo, tendo em vista o ressurgimento de casos e a contínua falta de princípios e mecanismos para testar protocolos relacionados a viagens”.
O comitê ainda chamou atenção para outras medidas que precisam ser tomadas para proporcionar o almejado “restart” no turismo mundial. Para o mesmo, é necessário focar os esforços em padronizar os processos de testagem, vacinação e emissão de certificados, que precisam ser válidos internacionalmente, segundo a entidade.
Por fim, a nota chama atenção para as lideranças internacionais. “Os países devem garantir que as medidas que afetam o tráfego internacional sejam baseadas em riscos, baseadas em evidências, coerentes, proporcionais e por tempo limitado”.
Imagem em destaque: Organização Mundial do Turismo / divulgação
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