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Para presidente do Fed, ataques cibernéticos são a maior ameaça atual ao sistema financeiro

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O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), Jerome Powell, disse que ataques cibernéticos são a maior ameaça ao sistema financeiro global atualmente. Os riscos são muito maiores que as crises que levaram ao colapso do sistema financeiro em 2008.

O chairman do Fed deu esta declaração durante o programa “60 minutes” da CBS no domingo (11), e salientou sobre a crescente ameaça de ataques hackers nas maiores esferas de governo.

“Você tem que se preocupar com um ataque cibernético. Isso é algo que várias agências governamentais, incluindo o Fed e grandes empresas privadas do ramo financeiro em particular, monitoram com cuidado e investem de forma pesada nisso. Eu diria que o risco está aí, ao invés de em algo que se assemelha à uma crise global”, disse Powell.

Para o presidente do Fed, um cenário grave seria, por exemplo, um ataque hacker que desabilitasse, mesmo que temporariamente, algum sistema de processamento de transações financeiras. Neste caso, os bancos poderiam perder mais de US$ 100 bilhões ao ano.


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Outros pontos

Além de citar a ameaça de ataques cibernéticos, Powell conversou sobre os efeitos econômicos negativos e imediatos da pandemia de COVID-19. Quanto a isso, ele relembrou que o governo norte-americano vem aprovando diversas medidas fiscais para impulsionar a economia, além de realizar as vacinações em massa.

Mesmo assim, com 22 milhões de empregos perdidos no país e uma pandemia que ainda não acabou, o presidente do Fed pediu para que os cidadãos norte-americanos continuem usando máscaras e respeitando os protocolos sanitários de distanciamento social. Para ele, a reabertura imediata e rápida do comércio e retorno à realidade pode provocar mais ondas do vírus no país, atrasando a recuperação econômica.

Em um certo ponto da entrevista, Powell foi questionado sobre um possível lançamento de uma moeda 100% digital baseada em dólar. A pergunta veio após o anúncio do governo da China do lançamento de um Yuan digital, ameaçando a até então supremacia do Dólar sobre outras moedas.

Nenhuma decisão foi feita até agora sobre o assunto, mas existem diversos estudos em andamento. Segundo ele, a pergunta fundamental a ser feita nesta situação é se isso ajudará o cidadão comum.

“Isso ajudará o público? isso tem lados negativos? terão, talvez, consequências inesperadas no sistema financeiro que precisamos balancear com os benefícios? Nós [o dólar] somos a moeda da reserva do mundo. O dólar é importante. A gente precisa fazer isso certo. Nós não precisamos ser os primeiros a fazer. Nós queremos fazer isso da maneira certa, e é isso que iremos fazer”, disse Powell.

Foto: Reuters / Divulgação

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Juan Tasso - Smart Money

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