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Segunda revisão do PIB dos EUA aponta uma maior retração econômica no primeiro trimestre

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De acordo com dados do Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgados na manhã desta quinta-feira (26), o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou em 1,5% no primeiro trimestre do ano após uma alta de 6,9% no trimestre encerrado em dezembro de 2021. 

A segunda revisão do recuo econômico mostrou uma queda ainda maior que o publicado na primeira revisão, que apontava um decréscimo de 1,4%. 

É a primeira queda trimestral do PIB desde o segundo trimestre de 2020, período marcado pelo início da pandemia de COVID-19. 


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Ata do FOMC: mundo enfrenta aceleração da inflação apesar do crescimento sólido no primeiro trimestre


Segundo o Departamento de Comércio, a queda do primeiro trimestre se deu principalmente pelo aumento de casos da variante Ômicron do novo Coronavírus, resultando em restrições em alguns lugares. 

“Houve assistência do governo na forma de pagamentos de empréstimos perdoáveis para empresas, concessões para governos locais e benefícios sociais às famílias”, disse o departamento. 

A segunda revisão conta com dados mais completos que a primeira, divulgada em abril. Segundo a pesquisa, os dados de hoje refletem uma redução no investimento de estoque privado, exportações e gastos dos governos federal e estaduais. As importações, que subtraem no cálculo do PIB, cresceram. 

No mesmo período, o índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) subiu, além de investimentos fixos não-residenciais e residenciais. 

Hoje, o temor do mercado é que a junção dos problemas relacionados à Ucrânia e China, bem como os ajustes nas taxas de juros dos EUA, resultem em uma recessão no ano que vem. 

Para o Federal Reserve (Fed), porém, em ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) divulgada ontem (25), acredita-se que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA irá reverter as perdas do primeiro trimestre já no segundo trimestre do ano. Para a instituição monetária, o crescimento será sólido até o término do ano. 

Os membros, porém, dizem que o mercado de trabalho continuará em um ritmo apertado e que o PIB desacelerará em 2023 e 2024 no mesmo passo em que as medidas monetárias tornarão menos acomodatícias. 

Juan Tasso - Smart Money

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