De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o setor de serviços brasileiro apresentou expansão de 0,9% em maio, revertendo a queda de 0,1% registrada no mês anterior.
No ano, o setor de serviços acumula alta de 3,3%. Na taxa anual do índice, os serviços cresceram 9,2% em maio, a quinta taxa positiva consecutiva.
De acordo com o IBGE, considerando a alta deste mês, o setor de serviços se encontra 8,4% acima dos níveis pré-pandemia e 2,8% abaixo do recorde na série histórica, registrada em novembro de 2014.
Todos as cinco atividades apresentaram alta no mês de maio, com destaque para Serviços prestados às famílias (1,9%) e Outros serviços (3,1%).
Abaixo, acompanhe a variação do índice por atividades:
Índice geral | 0,9% |
Serviços prestados às famílias | 1,9% |
Serviços de informação e comunicação | 0,9% |
Serviços profissionais, administrativos e complementares | 1,0% |
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio | 0,9% |
Outros serviços | 3,1% |
Considerando a taxa anual do índice, 62% dos 166 tipos de serviços estudados apresentaram variação positiva, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,5%) e o de serviços prestados às famílias (39,0%).
Segundo o IBGE, os bons resultados dos dois tipos de serviço foram impulsionados pelo aumento nas receitas de diversas empresas do ramo de transportes, como rodoviário de cargas e transporte aéreo, bem como restaurantes, hotéis e atividades de condicionamento físico.
Também são destaque as variações de serviços profissionais, administrativos e complementares (9,6%) e de informação e comunicação (4,0%), que tiveram um impacto positivo devido aos bons resultados de empresas de soluções de pagamentos eletrônicos, serviços de engenharia, bem como setores ligados à informática, como consultoria em tecnologia da informação e desenvolvimento e licenciamento de softwares.
Outros serviços (-4,0%) foi a única atividade a apresentar variação negativa considerando a taxa anual do índice. Neste caso, segundo o IBGE, houve queda nas empresas de materiais plásticos, administração de bolsas e mercados de balcão organizados, corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde, bem como atividades de apoio à agricultura.