A taxa média de desemprego foi de 9,3% no Brasil em 2022, apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira (28). Os dados apontam que, em média, 10 milhões de brasileiros estiveram sem emprego ao longo do ano.
Na comparação com os dados do ano anterior, 2021, a PNAD Contínua registrou uma queda de 3,9 milhões no número de desocupados – número que representa um recuo de 27,9% do desemprego no país.
Os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam, porém, que o contingente de desocupados está 46,4% acima do menor número já registrado na série histórica. Em 2014, eram 6,8 milhões de brasileiros em busca de trabalho.
A taxa média de subutilização ficou em 20,8% em 2022. O número representa uma queda de 6,4 pontos percentuais ante os dados registrados em 2021.
Segundo a pesquisa, houve um avanço de 9,2% no número de empregados com carteira assinada, que chegou a 35,9 milhões de trabalhadores, em média, no ano de 2022. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 14,9% ante 2021 e 22,6% ante 2014.
Dezembro de 2022
No trimestre móvel encerrado em dezembro de 2022, o desemprego caiu 0,8 p.p. ante o trimestre anterior, encerrado em setembro, e ficou em 7,9%. A taxa de subutilização ficou em 18,5%, 1,6 p.p. abaixo do trimestre anterior.
O rendimento real habitual cresceu 1,9% ante o trimestre anterior e 8,3% ante o mesmo período de 2021. A massa de rendimento real habitual cresceu 2,1% na base trimestral e 12,8% na base anual e ficou em R$ 274,3 bilhões em novembro.
A população ocupada, 99,4 milhões registrou estabilidade na comparação trimestral, mas subiu 3,8% ante o mesmo período de 2021.
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