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As bolsas no mundo continuam surfando na onda positiva das notícias do final do ano. No Reino Unido, além do fim das negociações do Brexit, a vacina da AstraZeneca (AZN), em parceria com Oxford, foi aprovada, podendo significar uma aprovação mais rápida para o Brasil. Nos EUA, a população se prepara para receber o auxílio de US$ 600, que pode aumentar para US$ 2.000, a depender do Senado do país.

No Brasil, a Lei que agiliza o processo de importação de vacinas deve perder a validade amanhã, juntamente com o estado de calamidade pública no país. O governo ainda estuda estender as medidas para acelerar a aprovação de imunizantes.

Esses e outros destaques você confere agora.

LEI COVID, QUE AGILIZA A IMPORTAÇÃO DE VACINAS, PERDE VALIDADE AMANHÃ

A Lei 13.979, aprovada pelo Congresso Nacional no início do ano para dispor de medidas no enfrentamento do COVID-19, perde validade amanhã, no último dia do ano. A legislação está vinculada ao estado de calamidade pública no Brasil.

Com o fim da validade da lei, algumas investidas para a aprovação de vacinas deixam de existir. Além disso, barra a autonomia dos estados e municípios na aplicação de medidas de enfrentamento.

Segundo o artigo 3 da Lei, autoridades podem pedir por ações extraordinárias para a importação de uma vacina contra COVID-19. Para tal, uma eventual vacina teria que ser aprovada por algum órgão regulador internacional, como a Food and Drug Administration (FDA) nos EUA. Neste caso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) teria 72h para aprovar o composto.

O fim do estado de calamidade pública também acaba com brechas para a aprovação de uma eventual prorrogação do auxílio emergencial. O programa do governo está programado para ser extinguido quando o ano acabar, mas ainda não há sinalização clara do governo federal sobre o assunto.

Existe uma investida de partidos da oposição para a prorrogação do estado de calamidade pública. Políticos argumentam que o Brasil não vai deixar de sentir os efeitos da pandemia quando o ano acabar.

Segundo a CNN Brasil, o presidente Jair Bolsonaro já está conversando com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a respeito da extensão das facilidades da importação de vacinas. A ideia é manter a facilitação, para que a aprovação de uma vacina seja feita de maneira mais rápida. Essa medida, porém, não estenderia o estado de calamidade pública.

DESEMPREGO NO BRASIL FICA EM 14,3% NO 4T20

O Brasil, como no mundo inteiro, passa por períodos difíceis por conta da pandemia do novo Coronavírus. Uma das consequências da pandemia é a estagnação do mercado de trabalho, que enfrentou fechamento de lojas, diminuição de movimento e demissões durante os períodos de restrição. A taxa de desemprego no país ficou em 14,3% no quarto semestre do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma leve queda se comparado com os 14,6% registrados no 3T20, mas muito maior que os 11,6% registrados no 4T19. Atualmente, 14,1 milhões de pessoas seguem sem emprego.

Segundo dados do IBGE, a população ocupada saltou para 84,3 milhões de pessoas. O aumento é de 2,8% em relação ao 3T20. O nível de ocupação no país subiu 0,9 pontos na comparação trimestral.


Saiba mais

Brasil deve ficar acima da média no desemprego entre os 10 mais afetados pela pandemia


AGENDA

Às 9h30: Dados da relação dívida/PIB são divulgados.

Às 15h30: Dados do fluxo cambial semanal.

BOLSAS E CÂMBIO

A vacinação contra COVID-19 já começou na União Europeia e Reino Unido. O início da imunização da população continua mantendo as bolsas com tendências positivas. Hoje pela manhã, o Reino Unido aprovou a vacina da AstraZeneca (AZN) para tratar a população.

A aprovação do novo pacote fiscal nos EUA e o fim das negociações do Brexit também impulsionaram as bolsas na última semana do ano.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,17%, indo a 402,31 pontos
  • DAX (GDAXI): +0,13%, indo a 13.779,70 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,08%, indo a 6.608,05 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,10%, indo a 5.617,61 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,30%, indo a 22.325,50 pontos

As bolsas asiáticas fecharam em sessão mista. O índice japonês caiu -0,45% depois de registrar alta recorde ontem.

  • Hang Seng (HK50): +2,18%, indo a 27.147,11 pontos
  • KOSPI (KS11): +1,88% , indo a 2.873,47 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): +1,05%, indo a 3.414,45 pontos
  • Nikkei 225 (N225): -0,45%, indo a 27.444,17 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,40%, indo a 5.113,71

Às 8h da manhã, os principais índices futuros dos Estados Unidos registram alta. O mercado norte-americano aguarda com ansiedade o fim dos diálogos a respeito do novo pacote fiscal aprovado no país.

A Câmara dos EUA aprovou um aumento de US$ 600 para US$ 2.000 em ajuda individual para o cidadão. A mudança, defendida também por Trump, ainda pode ser barrada no Senado, que por enquanto compõe uma maioria contra a mudança do auxílio.

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,37%, indo a 12.888,75 pontos
  • Dow Jones Futuros: +0,38%, indo a 30.353,0 pontos
  • S&P 500 Futuros: +0,43%, indo a 3.735,88 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta quarta-feira (30):

  • Às 9h05, o Dólar subiu +0,40%, a R$ 5,20
  • Às 9h05, o Euro subiu +0,19%, a R$ 6,36

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Juan Tasso - Smart Money

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