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Coronavac apresenta 78% de eficácia contra o Covid-19

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Depois de um ano extremamente difícil, em todos os setores, o Brasil recebe, nos primeiros dias de 2021, boas notícias. Uma delas é a eficácia da vacina Coronavac, que ao que tudo indica, é de alta qualidade contra o Covid-19. Essa informação, que faz parte de conclusões preliminares, vêm do Instituto Butantan, em um estudo que apontou a eficácia da vacina em 78% para todos os casos de Covid-19.

Além desta eficácia, que é considerada uma ótima notícia, pois 78% dos voluntários vacinados ficam protegidos de qualquer forma do vírus, há ainda a eficácia de 100% para os casos críticos, com a necessidade de internação e risco de morte, ou seja 100% dos vacinados não apresentam casos graves, não foram internados e não foram a óbito.

A eficácia da vacina, segundo os especialistas, só perde para as Pfizer e da Moderna. No entanto, possui algumas vantagens sobre estas, a principal delas é referente a temperatura em que deve ser armazenada, por isso não precisa de geladeiras especiais. Outra razão é que está sendo embalada, e mais tarde vai ser produzida no Butantan.

Observa-se no entanto, que os o Butantan não mostrou os dados que levaram a essas conclusões quanto à efetividade da vacina, mas estes devem ser entregues à Anvisa e logo após, aguarda-se que estes sejam publicados. Se os dados comprovarem as conclusões da eficácia, o Brasil tem um imunizante de alta qualidade, lembrando que já estão publicadas em revistas científicas, os resultados da fase 3 de todas as aprovadas já no mundo. 

A Coronavac foi desenvolvida pela Sinovac, empresa chinesa. Para a execução da vacina, utilizou-se o vírus Sars-CoV-2, em grande quantidade e inoculado em células de mamíferos. Depois de isolado, foi inativado, ou seja, incapaz de se contaminar seres vivos e causar a doença. O vírus inativo é envasado em frascos próprios para esta finalidade e enviado aos postos de saúde.


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O papel do Butantan é receber o princípio ativo, enviado pela Sinovac, e envasar os frascos com o imunizante. Aponta-se, no entanto, que a partir do segundo semestre, o Butantan irá produzir o princípio ativo. Isso é o mesmo que dizer que a vacina está sendo produzida no Brasil.

O governo de São Paulo fez um acordo com a Sinovac ainda em 2020, quando esta concluía o desenvolvimento da vacina. Por este acordo, São Paulo pagaria e executaria todo o estudo da fase 3 da vacina e teria o direito de produzir a vacina no Brasil. Também está na negociação, que receberia material produzido na China para ser embalado no Brasil por alguns meses. Foi assim que chegaram as doses no Brasil para finalizar os estudos na fase 3.

É importante salientar que o estudo brasileiro é diferente dos feitos com outras vacinas, onde os voluntários representam da melhor forma possível a população. Desta feita, os voluntários são todos da área da saúde e a faixa etária não contempla os muito jovens e nem os muito idosos, além de outras peculiaridades.

O que também não faltou nos dados foi apontar a quantidade de contaminados em que foram fundamentados os resultados divulgados, além de outros indispensáveis para ter a confiança necessária de que os números são precisos.

E é este resultado que a Anvisa vai avaliar, para dar o “ok” para a conclusão divulgada a respeito da eficácia, sendo que a fábrica da Sinovac na China já foi objeto de visita da agência. O envase dos frascos, no Butantan, provavelmente também foi fiscalizado pela entidade sanitária. Espera-se agora a publicação da fase 3, sendo que os estudos de fase 1 e 2 já foram publicados pela Sinovac, com o próximo passo sendo o pedido de registro à Anvisa.

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