O Boletim Focus, divulgado semanalmente contando com a participação de mais de 140 instituições financeiras, indica que a inflação brasileira deve fechar 2021 em 4,71%, um aumento comparado com a projeção de 4,60% da semana passada.
É a 11ª vez seguida que as projeções sobre a inflação oficial brasileira, o IPCA, sobem. A um mês atrás, analistas projetavam um IPCA em 3,82% em 2021.
Para 2022, 2023 e 2024, a inflação deve ficar em 3,51%, 3,25% e 3,25% respectivamente.
A pandemia da COVID-19 no país é um dos responsáveis pelas apostas de um IPCA mais alto que o esperado. A inflação terminou 2020 em 4,20%, impulsionado pelo setor alimentício e combustível. Com a vacinação atrasada e a pandemia batendo recorde no país, provocando restrições impostas por governos estaduais e municipais, a economia brasileira deve se recuperar de forma mais lenta.
As projeções sobre o IPCA já estão acima do centro da meta, de 3,75%.
As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) também caíram. Segundo economistas, ele deve fechar o ano em 3,22%, uma queda comparado com os 3,23% projetados na semana passada.
O PIB para 2022, 2023 e 2024 não sofreu alteração, ficando em 2,39%, 2,50% e 2,50% respectivamente.
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Selic e câmbio
As projeções sobre a taxa básica de juros do país, a Selic, aumentaram. Na semana passada, economistas previam uma Selic a 4,50% até o fim do ano. Agora, este valor deve ser de 5%.
Para 2022, 2023 e 2024, a Selic fica em 6% em todos os três.
Para o dólar, os R$ 5,30 da semana passada se manteram. Para 2022, 2023 e 2024, a moeda deve fechar em R$ 5,25, R$ 5,00 e R$ 5,00 respectivamente.
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