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Como um gesto de Cristiano Ronaldo fez a Coca-Cola perder US$ 4 bi em valor de mercado

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Um acontecimento inusitado marcou a semana no noticiário futebolístico. Durante uma coletiva de imprensa da Eurocopa na segunda-feira (14), Cristiano Ronaldo, jogador da Juventus e da seleção portuguesa, retirou duas garrafas de Coca-Cola da mesa em sua frente, e em seguida defendeu o consumo de água ao invés do refrigerante.

O gesto foi mais uma declaração de saúde do jogador que um ataque direto à marca. O problema, porém, é que a Coca-Cola é uma das patrocinadoras oficiais do torneio europeu, que começou neste mês. Pouco tempo após a coletiva de imprensa, o valor de mercado da Coca-Cola despencou -1,6%, custando US$ 55,22 por ação.

Assim, uma das marcas mais populares de refrigerantes do mundo perdeu US$ 4 bilhões em valor de mercado em menos de uma hora, ficando em US$ 238 bilhões.

A queda nas ações não vai prejudicar a Coca-Cola tanto assim. A a perda de valor de mercado é mais um resultado imediato à fala que um movimento sólido contra a empresa. Mesmo assim, o acontecimento evidencia o tamanho representativo do Cristiano Ronaldo e como um gesto pode impactar o mercado financeiro.

O motivo é fácil de entender: como ele é um dos jogadores mais valiosos do mundo, e um dos mais seguidos em redes sociais também, um pequeno gesto pode significar bastante em termos de influência. Por conta desse tamanho de relevância social, um gesto contrário a um dos maiores patrocinadores da Eurocopa gera um pessimismo temporário nas bolsas.


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Não é a primeira vez que o jogador ressalta a importância de se abandonar o consumo de refrigerantes. No ano passado, ele comentou ser rígido quanto a dieta do filho:

“Sou duro com ele, às vezes, porque ele bebe Coca-Cola e Fanta. Eu fico irritado com ele quando ele come batata frita e tudo o mais, e ele sabe que eu não gosto. Até meus filhos menores, quando eles comem chocolate, sempre olham para mim”.

Da parte da Coca-Cola, o impacto é relativo. Perder valor de mercado não é uma coisa boa, mas estar nas capas dos maiores jornais do mundo pode ser considerado como publicidade não paga. Vai depender da capacidade da equipe de marketing e imagem da empresa de explorar o gesto de um dos jogadores mais valiosos do mundo.

Foto: Uefa / AFP / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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