Empresas de tecnologia criaram grupo de regulação para aumentar a segurança em criptomoedas. A iniciativa tem o objetivo diminuir a manipulação e aumentar a confiança das blockchains.
A ‘Crypto Market Integrity Coalition’ (CMIC, ou ‘Coalizão de Integridade do Mercado de Criptomoedas’) foi criada para aumentar a autoridade das criptomoedas e promover a vigilância da criptoeconomia.
Diferente as moedas tradicionais, como o real brasileiro ou o dólar americano, as criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum, não são reguladas por um órgão nacional. Segundo o Banco Central, “as moedas virtuais não são emitidas, garantidas ou reguladas pelo Banco Central do Brasil. Possuem forma, denominação e valor próprios”. A ideia da coalizão é ser um regulador que coloque regras claras para os investimentos em cripto.
Asaf Meir, cofundador e chefe executivo da Solidus Labs disse que “entende as preocupações do público. Por esse motivo, criou um grupo de regulação que se compromete com o principal objetivo de trazer unidade e ação a um nível industrial em finanças descentralizadas ou centralizadas e em todos os ativos digitais”.
Muitos se preocupam com fraudes e crimes que podem ocorrer pela natureza independente da moeda. A própria iniciativa de coalizão para a regulação das criptomoedas poderia ser um indicativo da insegurança dela mesma.
Por outro lado, a participação da empresa de monitoramento de software de risco Solidus Labs é algo que gera certa segurança da iniciativa.
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A Securities and Exchange Comission — comissão de valores mobiliários dos EUA — vê que a má-fé de alguns usuários pode promover a existência de manipulação de mercado. Por esse motivo houve rejeições do pedido de criação de alguns fundos em bolsa de bitcoins, por exemplo.
Pelo fato de a criptomoeda ser justamente destituída de bancos centrais e não possuir um órgão regulador, ela pode ter um nível de desconfiança maior. A coalização deseja solucionar isso.