O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou nesta terça-feira (31) os dados do desemprego de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua). Segundo informado, o desemprego ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril deste ano, menor marca para o período desde 2015.
O resultado ficou bem abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma taxa de desemprego de 11,0% no período. Na comparação com o trimestre anterior (de novembro a janeiro), o desemprego caiu 0,7 ponto percentual. Já na comparação anual, com o mesmo período no ano passado, a taxa caiu 4,3 pontos percentuais.
Segundo o IBGE, a população ocupada recuou 5,8% e chegou a 11,3 milhões de pessoas, uma queda de 25,3% na comparação anual (12,0 milhões de pessoas). O instituto projeta que 96,5 milhões de brasileiros estão ocupados, recorde histórico para a série iniciada em 2012, com alta de 1,1% na comparação trimestral e 10,3% na comparação anual.
O número de brasileiros empregados com carteira assinada no setor privado – exclusive trabalhadores domésticos – subiu 2,0% ante o trimestre anterior e chegou a 35,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, o número cresceu 11,6%.
Já o número de empregados sem carteira assinada chegou ao seu maior número desde o início da série histórica, chegando a 12,5 milhões de pessoas. Os trabalhadores por conta própria e trabalhadores domésticos ficaram estáveis na comparação trimestral, ficando em 25,5 milhões e 5,8 milhões, respectivamente.
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A taxa de informalidade caiu 0,3 ponto percentual, chegando a 40,1%. O número de empregadores (4,1 milhões) e o rendimento real habitual (R$ 2.569) se mantiveram estáveis no trimestre encerrado em abril deste ano.